A liberdade democrática entre as regras do jogo e o jogo das regras e o discurso pós-moderno da liberdade no fogo cruzado entre a autonomia da vontade e o intervencionismo estatal

Carlos Alberto Simões de Tomaz

Resumo


A partir de uma leitura e contextualização de autores clássicos como Hobbes, Locke e Rousseau, a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos são analisadas com o escopo de confrontar a autonomia da vontade com o intervencionismo estatal, tendo presente a relevância do tema para os dias de hoje. Por esse caminho, o artigo enfrenta a liberdade pós-moderna da sociedade globalizada, que alça o homem a um individualismo sem precedentes mercê de uma ruptura absoluta do próprio diálogo, que deixa, assim, de materializar a polêmica, a divergência e o conflito, isolando a dimensão humana, que se vê reduzida a mônadas fechadas. O texto constata, com autores contemporâneos, uma supervalorização da autonomia da vontade em detrimento de valores outros igualmente concernentes ao conceito democrático, exigindo-se do Estado, a partir daí, uma atuação mediadora de modo a preservar o projeto social comunitário sem, contudo, frustrar o projeto pessoal, o que deve ser feito por meio de adequada ponderação principiológica.

Palavras-chave


democracia

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DOI: http://dx.doi.org/10.62530%2Frbdc.v17i1.250

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Revista Brasileira de Direito Constitucional - RBDC
ISSN: 1678-9547 (impressa) - 1983-2303 (eletrônica)
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